Ir para o conteúdo principal
Facebook Youtube Instagram
Acessibilidade Fundo Padrão Fundo Preto - Alto Contraste

PORTAL COVID-19 / VACINAÇÃO

Arapongas busca a Justiça Federal para destravar obra do contorno viário

PROCURADORIA | Em 30/03/2023 às 16h11, atualizado em 30/03/2023 às 16h25 Por Assessoria de Imprensa
Procurador jurídico do município, Rafael Cita

A Prefeitura de Arapongas, através da Procuradoria Jurídica, ingressou na última quarta-feira (29) com uma petição judicial na 1ª. Vara Federal de Curitiba, a fim de fazer com que a concessionária Viapar retome imediatamente as obras do contorno viário. Para isso, está apresentando anuência para a imissão de posse por parte dos proprietários das duas últimas áreas de terra por onde vai passar o contorno. A falta de desapropriação dessas duas áreas vem sendo utilizada pela Viapar como argumento para justificar o atraso na retomada das obras.

“Embora não seja parte do contrato de concessão, o Município tem total interesse na execução dessa obra, hoje praticamente abandonada”, afirma o procurador jurídico Rafael Felipe Cita. A primeira área tem 10.039 m2 e foi desapropriada no valor de R$ 195 mil; a segunda tem 1.523,52 m2, com valor desapropriação de R$ 15.045,00, perfazendo o total de R$ 210.045,00.

Importante relembrar que existe um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre a Viapar e o Ministério Público Federal e homologado pela Justiça em dezembro de 2021. Por esse TAC, a concessionária recebeu prazo de dois anos para a construção da obra. “Porém, ela se vale do argumento de que esse prazo só poderia passar a ser contado com a imissão na posse da totalidade da área, embora essas duas áreas remanescentes representem apenas 4% do total a ser atingida pela obra”, acrescenta o procurador jurídico.

Rafael Cita afirma, na Ação Cível, que há claros sinais de ausência de empenho por parte da Viapar na consecução da obra e cumprimento do TAC. “A concessionária trouxe novo alarido jurídico, ao indicar que após o encerramento do contrato de concessão das rodovias seria o Estado do Paraná o responsável pelas desapropriações, embora o TAC preveja o contrário”, acrescenta o procurador.

Diante de todo esse imbróglio, o município agora busca auxiliar na resolução. Para isso, localizou os proprietários das áreas faltantes, constatando que sequer houve propositura de processo de desapropriação. “Solicitamos então a eles que emitissem anuência para a imissão provisória na posse pela Viapar e/ou Estado do Paraná, independente de decisão judicial, para a realização da obra”, explica Rafael Cita. A petição anexa as duas anuências dos proprietários das áreas indicadas pela própria concessionária como remanescentes, bem como as matrículas, com a concordância expressa da autorização de posse para a execução da obra, independentemente do pagamento de indenização prévia. Pelo TAC, caso não seja cumprido o acordo, a Viapar fica sujeita ao pagamento de multa compensatória de até R$ 347 milhões.

O prefeito Sérgio Onofre concorda com o fato de que, com essas duas anuências, a Viapar agora tem autorização para entrar na área total, com o prazo de 24 meses para a conclusão da obra. “O que nós esperamos agora é que o Ministério Público e a Justiça Federal obriguem a concessionária a concluir a obra no prazo indicado. Nesse momento em que se fala tanto em um novo contrato para a cobrança de pedágio no Paraná, nós queremos a garantia da execução das obras que estavam prometidas lá atrás e pelas quais o usuário das estradas pagou tarifas ao longo de 24 anos”, finaliza Sérgio Onofre.

 

 


Obra abandonada do Contorno Viário de Arapongas
Obra abandonada do Contorno Viário de Arapongas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS







Endereço da página com a matéria completa:
https://www.arapongas.pr.gov.br/11691_noticia_arapongas-busca-a-justica-federal-para-destravar-obra-do-contorno-viario

Voltar ao Topo do Site